Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


8 de set. de 2014

Sabem de uma coisa?
Eu tenho visto tantos absurdos por aí,
tenho me preocupado em corrigir erros,
ajudar para que não haja injustiça, algo que tanto abomino.
Realmente, tem tanta coisa no mundo que não entendo mesmo
 e sei que jamais vou entender, por mais que me esforce.
É, eu medito, reflito e nada: não tem explicação
que me convença deste ou daquele fato.
E descobri afinal porque não entendo:
é porque não tem nada a ver comigo,
porque eu nunca convivi com absurdos,
porque eu fui criada para ser diferente e,
nunca abdicar do jeito de ser, dos valores,  por motivos vãos.
Por um excesso de zelo, sei lá, fico analisando as pessoas estranhas
 e seus atos esdrúxulos, pra ver se consigo extrair algo de bom,
 pra ver enfim se consigo pensar que a errada sou eu e,
muitas vezes o que resulta é inqualificável...nunca...
nunca vou entender ou aceitar como corretos certos comportamentos.
Não me servem. É uma questão de escolha.
É uma questão de nariz, de ar puro que necessito para viver.
Seria uma violência eu compactuar
com tanta coisa errada que vejo acontecer.
Por isso desisto de ter essa postura analítica;
afinal de que me serve isso?
De nada, a não ser criar em mim um certo desconforto
ao sacar que jamais poderia fazer algo parecido.
Não me serve, descarto como inutilidade.
Não me perco mais em caminhos que já conheço.
Concluo que não tenho motivos reais para pensar
nas coisas que me fizeram infeliz algum dia,
ao contrário, descobri ser mais útil e producente
pensar nas coisas e nas pessoas que podem me fazer feliz.
É claro que ninguém sai rindo feito doido por aí, 24 horas por dia,
mas olhem, compensa investir no que temos
 de melhor na vida, do que nos cerca.
Eu desejo a fidelidade  como parte de um querer
especial, único e incomparável.
Longe do critério das submissões, eu quero
poder dizer "Ele é meu" e ele proclamar "Ela é minha",
com a segurança da exclusividade de sermos um par:
eu e o meu Amado, somente e ninguém mais.
Quero que nossas especiarias sejam tempero
apenas um para o outro, sem misturebas estranhas.
É gostoso demais sermos acolhidos
por quem nos verdadeiramente ama.
Daí, quando reconheço essa realidade,
essa coisa simples e bonita do querer bem,
eu sorrio por dentro e por fora,
com a certeza de que sim, a felicidade existe.